• Home
  • Actividades Científicas
    • Publicações Científicas
    • Research
    • Examining Committees
    • Ensino
      • Class Content
      • Must read
      • Estatística
  • Artigos de Opinião
  • Covid-19 – Gráficos
  • Contacto
  • Sobre

Pedro M Teixeira

~ My Academic Blog

Category Archives: COVID-19

Vacinação e imunidade de grupo

10 Wed Feb 2021

Posted by Pedro M Teixeira in COVID-19

≈ Leave a comment

Tags

Imunidade, Ro, Vacinas

A partir de que momento teremos imunidade de grupo em relação à Covid-19 por via da vacinação?

Depende da efetividade da vacina e do Ro que as novas variantes terão e, no limite, pode até ser impossível.

Quando falamos de eficácia da vacina referimo-nos aos valores obtidos em ensaios clínicos controlados e aleatorizados, ou seja, em ambiente controlado. A efetividade refere-se aos valores obtidos em contexto real de aplicação da vacina à população.

A título de exemplo os ensaios clínicos da vacina da Pfizer apontam para valores de eficácia na ordem dos 90%. Se esse valor tiver correspondência em termos de efetividade significa que se vacinamos 100% da população temos 90% de imunização e se vacinarmos apenas 70% da população temos 63% de imunização.

Serão 63% suficientes?

Depende do Ro. A estimação de imunidade de grupo é dada por:

1 – 1/Ro

Ora se Ro = 2,5 temos 1 – 1/2,5 = 0,6. Ou seja, 60%.
Bastaria uma imunidade de 60% da população para se obter efeito de imunidade de grupo.

Contudo, se tivermos uma efetividade de vacina de apenas 70%, ou um Ro = 3, poderá não ser suficiente.

No limite, existem vários cenários em que uma efetividade baixa combinada com um Ro elevado torna impossível obter imunidade de grupo por via da vacinação, mesmo com 100% da população vacinada.

Não podemos esquecer que a imunidade também é adquirida por via da recuperação da infeção.

A nota importante é que as novas variantes, sendo mais contagiosas, vão aumentar o valor de Ro. Resta saber quanto aumentará o Ro e quão efetivas serão as vacinas com as novas variantes.

Número de óbitos por região

23 Sat Jan 2021

Posted by Pedro M Teixeira in COVID-19, Statistics

≈ Leave a comment

Escrever sobre número de mortes é sempre delicado. Por cada novo caso e por cada nova morte existem pessoas e agregados familiares que sofrem. A análise do número de óbitos registados por região dá conta de que a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) está em situação crítica. Em apenas 14 dias o número de óbitos triplicou.

Como interpretar os resultados dos testes de diagnóstico para Covid-19

17 Sun Jan 2021

Posted by Pedro M Teixeira in Class Content, COVID-19, Statistics

≈ Leave a comment

Tags

Especificidade, RT-PCR, Sensibilidade, Testes de Diagnóstico

Os testes de diagnóstico de RT-PCR (reverse transcription polymerase chain reaction) para Covid-19 têm uma elevada especificidade e uma moderada sensibilidade.

Watson, J., Whiting, P. F., & Brush, J. E. (2020). Interpreting a covid-19 test result. Bmj, 369.

Significa isso que os falsos positivos são muito raros e os falsos negativos mais abundantes.

https://www.bmj.com/content/bmj/369/bmj.m1808.full.pdf

Na prática se uma pessoa tem um resultado positivo isso é um forte indicador de que deve ficar em isolamento imediatamente para evitar contágios a outras pessoas.

Contudo, se tem um resultado negativo poderá ter de voltar a ser testada frequentemente caso tenha estado em contacto com alguém infetado porque pode tratar-se de um falso negativo. Um dos aspetos que mais contribui para o resultado falso negativo é a qualidade da amostra recolhida para análise. O vírus pode estar lá e não ser colhido na amostra – falso negativo.

Para saber mais consulte este artigo.

Covid-19 – As más notícias e as muito más notícias

16 Sat Jan 2021

Posted by Pedro M Teixeira in COVID-19, Statistics

≈ 5 Comments

Começo pelas más notícias – a situação é muito grave.

Em Saúde das Populações, perante uma pandemia segmentamos a cada momento a população em três grupos: 1 Infetados, 2 Imunes, 3 Suscetíveis de infeção. Com os dados disponíveis, parece-me razoável estimar estes valores (intencionalmente arredondados):

1 Infetados = 130 000
2 Imunes = 900 000 [recuperados 402 500 + vacinados 106 000 + recuperados não identificados 402 500]
3 Suscetíveis de infeção = 9 000 000

Para que haja algum efeito de imunidade de grupo temos de ter, pelo menos, 50% da população imune. Estamos muito longe de atingir esse valor e a Organização Mundial de Saúde já alertou que não se atingirá esse resultado a nível mundial em 2021.

Um exercício simples: se cerca de 1,5% dos doentes Covid-19 precisa de cuidados de saúde sem os quais morre, caso o SNS perca capacidade de resposta com (no melhor dos cenários) cerca de 9 milhões de pessoas em Portugal ainda suscetíveis de infeção o que acontecerá a 1,5% desses 9 milhões? São 135000 pessoas. Podemos até cortar esse valor para metade porque podemos admitir que se tivermos cerca de 50% da população imune (recuperados+vacinados) começamos a ter imunidade de grupo – 67500 mortes previsíveis.

Porque é que a Covid-19 tem prioridade face a outras doenças? Porque nenhuma tem o potencial de matar 67500 pessoas em tão pouco tempo.

Em Portugal temos hoje 638 internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e um número de mortes por 100 mil habitantes bastante superior à média Europeia.

Esse número aumentará a cada dia que passa se as UCI ficarem sem capacidade de resposta. Todos os infetados que necessitem de cuidados intensivos morrerão por ausência de resposta.

Falemos agora das muito más notícias – não estamos a fazer tudo o que devia ser feito

Caminhamos para um desastre previsível e permanecemos incapazes de mudar de rumo.

A primeira vaga, e o confinamento de março/abril, foi caracterizada por sentimentos de medo e pela necessidade de se obter conhecimento sobre algo novo. Estamos agora numa etapa em que a população está cansada, zangada e indiferente à gravidade da situação.

O governo continua sem uma estratégia de comunicação de risco e envolvimento da população!

Se em fevereiro a hora era de união, e apelei a isso: “Portugal estará tão preparado quanto poderia estar para uma situação destas e este não será o momento para reclamar mais recursos ou alarmar a população.”

Este é o momento é de reclamar mais recursos e de alarmar a população perante a inação de quem dirige.

Ninguém deseja um confinamento. Estamos todos preocupados com a economia. No entanto, o número de cadeias de transmissão é de tal ordem que se torna impossível identificá-las e isolar atempadamente todos os novos infetados com os recursos que existem no terreno. E, por isso mesmo, temos de informar e de mobilizar a população para o cumprimento das medidas de confinamento. Se não o fizermos este irá arrastar-se no tempo e isso trará graves consequências tanto em número de mortes evitáveis como na economia.

Que ninguém venha dizer daqui a uns dias que não era possível prever.

Perspetiva-se um novo confinamento

09 Sat Jan 2021

Posted by Pedro M Teixeira in Opinião, COVID-19

≈ Leave a comment

Tags

discurso de ódio, Pandemia

Múltiplas causas trouxeram-nos aqui:

Os comportamentos de risco que foram potenciados entre outras coisas pelo encanto governamental com a vacinação, a má comunicação de risco em saúde que passou a inexistente, os convívios do Natal e da passagem de ano. A vaga de frio cujo impacto na pandemia não foi devidamente acautelado. A nova variante N501Y que por cá tem sido ignorada e que será responsável pelo aumento significativo do número de contágios, à semelhança do que aconteceu no Reino Unido e na África do Sul.

Confesso-me zangado e indignado com a atuação governamental.

Tem sido feita uma gestão meramente política e não científica da pandemia. Incapaz de melhorar com o erro. A comunicação de risco em saúde à população foi sempre residual e de má qualidade. Dos milhares de lares ilegais ainda nada foi dito ou feito. Esperava uma iniciativa, um plano por parte da segurança social para esta situação crítica. Incompreensível e inaceitável que se ignore o termo ‘ilegal’ num Estado de direito democrático. Possivelmente apenas mais um lapso. Narrativas e semântica. Inação e incompetência.

Inaceitável que o Estado que detém o monopólio de distribuição de vacinas não discuta abertamente quais os critérios de vacinação. Em termos estratégicos a prioridade da vacinação deveria ser aos grupos de maior risco de doença grave (os mais velhos) para aliviar imediatamente o SNS. Os dos lares (legais e ilegais). A arrogância dos decisores políticos a quem foram dadas todas as condições de consenso alargado para atuação competente na gestão na pandemia é vergonhosa.

Dito isto, os próximos dias serão difíceis. Muito difíceis. Estamos todos fartos. Fartos desta pandemia e fartos desta sensação de incompetência – dos políticos, dos cidadãos, dos outros… dos irresponsáveis.

A hostilidade em relação à pandemia, no momento em que nos encontramos, alimenta-se de sentimentos de medo e de raiva face à incerteza. Não apenas da incerteza que enfrentamos sobre o risco de sermos infetados, mas também da necessidade de sermos vacinados sem saber quando, e das consequências sociais e económicas das medidas que serão agora implementadas.

Temos de reduzir a hostilidade, mas não podemos confundir essa necessidade com ausência de contraditório, de discussão aberta sobre os caminhos possíveis e de análise crítica que permita identificar os erros e as soluções. Não podemos silenciar-nos com a ideia que seja pouco patriótico discutir qualidade de dados ou outro qualquer tema. Temos de ser exigentes com quem toma decisões em prol de toda a população.

Temos de reduzir o discurso de ódio. As divisões entre portugueses de bem e ‘os outros’ alimenta o ódio. Temos de assumir que no que toca à pandemia todos somos irresponsáveis. Todos arriscamos mais do que devíamos a dada altura. A infeção é em grande medida decorrente do acaso e pode atingir qualquer um de nós.

Todos somos irresponsáveis.

Os outros começam por ser os pedófilos e os assassinos, depois passam a ser os ladrões e os corruptos, e rapidamente passam a ser os comunistas, os socialistas, os sociais-democratas, os liberais, os defensores dos animais, os que não defendem o mesmo que os ‘portugueses de bem’. E mesmo esses serão rapidamente afastados sempre que não se alinharem com quem manda. As consequências da política feita a partir do discurso de ódio são bem conhecidas na história da humanidade.

Temos de nos focar nas ideias e não nas pessoas. Não são as pessoas de bem versus os outros. São os problemas estruturais da sociedade que conduzem a falhas no sistema judicial. Precisamos de melhorar a justiça e a equidade. Precisamos de alavancar a economia e de criar oportunidades de trabalho e de rendimento digno para a população. Precisamos de discutir soluções e não pessoas. Não pode haver mais ‘Novos Bancos’. Tudo quanto represente um discurso contra pessoas ou grupos de pessoas deve ser imediatamente identificado, denunciado e não tolerado por se tratar de discurso de ódio.

Apelo a que o faças – discute ideias e não pessoas. Não te alheies dos verdadeiros debates que o teu país precisa. Quem adormece em democracia acorda em ditadura. Soe a alvorada.

Não basta recomendar o uso de máscaras na comunidade

19 Thu Nov 2020

Posted by Pedro M Teixeira in COVID-19, Research

≈ Leave a comment

Tags

Máscaras

A publicação dos resultados do único ensaio clínico aleatorizado, até ao momento, sobre o uso de máscaras na comunidade para prevenir o contágio por SARS-CoV-2 revela que não se encontrou um efeito estatisticamente significativo. É, portanto, inconclusivo. 

É sempre importante recordar que ausência de evidência de efeito não corresponde a evidência de ausência de efeito.

Uma explanação sobre as evidências que favorecem a recomendação do uso de máscaras na comunidade demonstra que o seu uso pode ser eficaz, como em contexto hospitalar, na redução do número de contágios por SARS-CoV-2. A investigação sobre infeções respiratórias sugere que o uso combinado de medidas preventivas será mais eficaz.

Contudo, os resultados do ensaio clínico aleatorizado dinamarques não podem deixar de nos fazer pensar que o efeito pode ser pequeno ou até na direção oposta ao desejado. Não basta recomendar o uso de máscaras na comunidade. É preciso que as pessoas as usem de forma adequada e não ignorem as outras medidas, como lavar as mãos regularmente e obrigatoriamente antes de comer.

Como recorda a Organização Mundial de Saúde na orientação sobre o uso de máscaras no contexto da COVID-19 de 5 de Junho de 2020:

“Quando as máscaras são recomendadas para o público em geral, o decisor deve:
• comunicar com clareza a finalidade do uso da máscara, onde, quando, como e que tipo de máscara deve ser utilizada. Explicar a vantagem e a desvantagem de usar uma máscara e comunicar claramente que isso faz parte de um pacote de medidas, conjuntamente com a higiene das mãos, distanciamento físico e outras medidas que são necessárias, todas elas, e que todas se reforçam umas às outras;
• informar/ensinar as pessoas quando e como devem usar as máscaras em segurança (ver as secções de gestão e manutenção das máscaras), i.e., colocá-las, usá-las, retirá-las, limpá-las e descartá-las;
• considerar a viabilidade da utilização, questões de abastecimento/acesso, aceitação social e psicológica (de usar e não usar diferentes tipos de máscaras em diferentes contextos);
• continuar a recolher dados e evidências científicas sobre a eficácia do uso de máscaras (incluindo diferentes tipos e marcas, assim como outras protecções da cara, como lenços) em contextos externos às unidades de saúde;
• avaliar o impacto (positivo, neutro ou negativo) do uso de máscaras pela população em geral (incluindo as ciências comportamentais e sociais).”

OMS. Orientação sobre o uso de máscaras no contexto da COVID-19, 5 de Junho de 2020

Medidas como a lavagem das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico, para serem eficazes, requerem um conhecimento, compreensão e aplicação adequada por parte da população. Não basta criar manuais. Sem programas de educação e de orientação comportamental dirigidos a diferentes segmentos da população, enquadrados numa estratégia de comunicação de risco em saúde, dificilmente teremos os resultados de que precisamos. Restará apenas o confinamento compulsório.

De que serve obrigar o uso da Stayaway Covid?

17 Sat Oct 2020

Posted by Pedro M Teixeira in COVID-19, Opinião

≈ 1 Comment

Tags

Stayaway Covid

 1. Carateriza o risco de forma insuficiente

A App Stayaway Covid assinala a ocorrência passada de um episódio de proximidade a menos de 2 metros e durante cerca de 15 minutos de dois telemóveis através de conexão bluethooth.

Nada diz sobre se as pessoas estiveram sentadas numa esplanada de costas voltadas, se usavam ou não máscara, se estiveram em silêncio a assistir a um espetáculo lado a lado, ou se estiveram a beijar-se o tempo todo. Ou se um dos telemóveis estava algures numa mochila ou pousado numa mesa e as duas pessoas nunca se cruzaram sequer.

Informações importantes para caraterizar o risco de contágio e que apenas podem ser obtidas se existir a indicação sobre quem foi a pessoa infetada com quem houve suposta proximidade, informação que a App não tem como fornecer. O anonimato é assegurado e o risco de quebra de confidencialidade é realmente muito baixo. E, neste caso, isso é uma grande limitação.

Nada diz sobre contactos com pessoas infetadas que:

– não notificam, introduzindo o código (de que serviria obrigar à instalação da App e manter a notificação voluntária!);

– não usam a App (a obrigatoriedade em apenas alguns contextos é uma discriminação inexplicável);

– não tinham consigo o telemóvel no momento do contacto (não somos Cyborgs e os telemóveis ainda tendem a ficar pousados em muitos locais enquanto nos movemos longe deles);

– não foram testadas e contagiaram de forma assintomática (‘Fique longe da COVID num clique’ é o que se pode designar de publicidade enganosa).

O uso obrigatório e massivo traria consigo uma falsa sensação de segurança e um rápido descrédito no sistema de alerta de contágio por todas as insuficiências que apresenta.

Resta saber como seria gerido esse descrédito, silenciando a população? Cortando na liberdade de expressão? Ocultando a incapacidade de gerir o aumento de casos?

2. Orienta o uso de testes de forma indiscriminada

Recebendo a notificação de que houve um episódio de risco nada se sabe sobre esse episódio. Apenas que o telemóvel esteve, a dada altura, durante 15 minutos próximo de um telemóvel de uma pessoa infetada. Como é que esta informação orienta a gestão clínica do caso?

Citando o Luís Antunes: “Deixe-me fazer uma conta muito rápida. Hoje houve 2600 casos, se cada um destes portugueses tivesse a app instalada e durante os últimos 14 dias, por dia, tivesse contactado com 6 outros portugueses que tivessem app amanhã haveria 220 000 alertas de potencial infeção em todos os que tinham a app. Ora, eu questiono-me se a rede de saúde 24 está preparada para receber as chamadas e o que é que vamos fazer a esses portugueses…“

O uso da App de forma massiva tem o potencial de gerar uma procura excessiva por testes, quando o esforço devia ser colocado numa gestão eficiente dos mesmos. Não temos como processar milhares de amostras diariamente de forma indiscriminada, mas podemos orientar de forma eficiente o seu uso através dos médicos de saúde pública. Tenham estes os recursos de que necessitam.

3. Aumenta a desconfiança e pânico na população

A ideia de que uma App pode ser imposta aos cidadãos e o seu uso fiscalizado pela polícia em nome da gestão de um problema que é de saúde pública num estado de direito democrático no ano de 2020 acende um rastilho de desconfiança na população face a quem foi democraticamente eleito para governar o país. Quem não entende isto anda muito desorientado na vida política.

Na incerteza da pandemia, o anúncio da possibilidade de esta ser gerida com recurso a métodos usados em sociedades autocráticas e repressivas despoleta desassossego.

Tal constatação apenas será positiva se a perturbação gerada impulsionar a liberdade de expressar pensamento contraditório e construtivo, que mobilize as comunidades na identificação das suas necessidades e na mobilização de esforços e de recursos para a resolução dos seus problemas.

Como na primeira vaga, não podemos ficar à espera que a orientação chegue quando quem tem o ónus de orientar continua desorientado, façamos a nossa parte – organizemo-nos. 

← Older posts

Digite o seu endereço de email para acompanhar o blog e receber notificações de novos posts por email.

Join 70 other followers

Blog Statistics

  • 10,309 visits since Aug 2016
Follow Pedro M Teixeira on WordPress.com

Os mais lidos

  • Vacinação e imunidade de grupo
    Vacinação e imunidade de grupo
  • Covid-19 - Gráficos
    Covid-19 - Gráficos
  • Número de óbitos por região
    Número de óbitos por região

My Academic Blog

  • Home
  • Actividades Científicas
    • Publicações Científicas
    • Research
    • Examining Committees
    • Ensino
      • Class Content
      • Must read
      • Estatística
  • Artigos de Opinião
  • Covid-19 – Gráficos
  • Contacto
  • Sobre

Categories

  • Class Content (19)
  • COVID-19 (12)
  • DSM (1)
  • Escrita científica (4)
  • Ethics (2)
  • Must read (14)
  • Opinião (9)
  • OPP (1)
  • Psicologia (2)
  • Research (14)
  • Sports (1)
  • Statistics (16)
  • Trivial (1)

Archives

RSS BMJ Evidence-Based Medicine recent issues

  • COVID-19 and metabolic syndrome: could diet be the key? Demasi, M.
  • Fat or fiction: the diet-heart hypothesis DuBroff, R., de Lorgeril, M.
  • Challenges facing early-career and mid-career researchers: potential solutions to safeguard the future of evidence-based medicine Richards, G. C., Bradley, S. H., Dagens, A. B., Haase, C. B., Kahan, B. C., Rombey, T., Wayant, C., Williams, L. Z. J., Gill, P. J.
  • Childrens fitness and health: an epic scandal of poor methodology, inappropriate statistics, questionable editorial practices and a generation of misinformation Welsman, J., Armstrong, N.
  • Methodological quality and redundancy of systematic reviews that compare endarterectomy versus stenting for carotid stenosis Mendoza, J. F. W., Latorraca, C. d. O. C., Oliveira, R. d. A., Pachito, D. V., Martimbianco, A. L. C., Pacheco, R. L., Riera, R.

RSS npj Primary Care Respiratory Medicine – nature.com science feeds

  • Are smokers protected against SARS-CoV-2 infection (COVID-19)? The origins of the myth Esther A. Croes
  • Have guidelines been oblivious to the obvious? Unmasking the positives from the COVID-19 pandemic S. Deepthi
  • Work absence in patients with asthma and/or COPD: a population-based study Job F. M. van Boven
  • Association between chronic obstructive pulmonary disease and ventricular arrhythmia: a nationwide population-based cohort study Li-Chin Sung
  • COPD awareness in the urban slums and rural areas around Pune city in India Sundeep Santosh Salvi

RSS BPS Research Digest

  • Americans Simultaneously Hold Both Positive And Negative Stereotypes About Atheists BPS Research Digest
  • Phone Fears And Dolphin Directions: The Week’s Best Psychology Links BPS Research Digest
  • Our Brains “See” Beams Of Motion Emanating From People’s Faces Towards The Object Of Their Attention BPS Research Digest
  • Dolphins’ Personality Traits Are Surprisingly Similar To Our Own BPS Research Digest
  • Belief In Conspiracy Theories Is Associated With Lower Levels Of Critical Thinking BPS Research Digest

Blog at WordPress.com.

Cancel

 
Loading Comments...
Comment
    ×