Houve duas tentativas falhadas de criação da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) até esta finalmente nascer em 2008. A Associação Pró-Ordem (APOP) tem o mérito de ter tido a iniciativa de a criar, numa altura em que a existência de uma Ordem para os Psicólogos era amplamente consensual, tanto pelo poder político como pela classe. Os Psicólogos Portugueses devem a existência da OPP à visão e iniciativa do Professor Telmo Baptista. Felicito-o porque tem essa capacidade. E demonstrou-a novamente ao ser eleito recentemente Presidente da Federação Europeia de Associações de Psicólogos – EFPA.
A demonstração de que nisto não basta ter visão e capacidade para agarrar a oportunidade quando ela existe, é preciso ter uma equipa, ficou bem visível no primeiro mandato. Faltou ponderação e bom senso. Os membros da direção nacional e do conselho jurisdicional eram os formadores dos jovens estagiários que se candidatavam à OPP. Era (quase) tudo feito sempre pelos mesmos, e mal feito. Este mandato foi uma desilusão. Não confundir com delusão. Só quem andava distraído e acreditava que estava tudo bem é que ficou surpreendido por haver duas listas no final deste mandato. Continue reading